Viver em sociedade é integrar-se em instituições organizadas que protegem o individuo, promovem a sua formação e estabelecem uma ordem de equilíbrio que sem os quais a existência e o bem-estar do individuo estariam severamente comprometidas.
A palavra instituição significa estabilidade e apesar das instituições sofrerem adaptações e reorganizações elas tem por natureza um certo grau de estabilidade.
Elas são por assim dizer as guardiãs da moral e dos bons costumes, exercem uma acção moderadora especialmente nos jovens e salvaguarda as tradições e ensinamentos do passado e dificilmente estão em desacordo com a vida moral. Elas são particularmente necessárias na infância, porque elas vão permitir às crianças adquirir estatuto de ser humano (família). Também na adolescência em função da instituição o jovem construirá a sua identidade (família, escola). E na vida adulta, elas fornecem parâmetros de orientação na nossa acção. Porém, as instituições comportam inconvenientes, porque podem levar ao conservadorismo e uniformização e podem ser agentes de repressão, impedindo a liberdade e ao progresso dos povos. E podem suportar riscos como a moral de fachada, a um super eu autónomo e a um conformismo exagerado.
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